Desculpe a falha da tinta, a caneta é antiga.
Venho até aqui, nesta folha de caderno, oferecer-te versos.
É debaixo dessas mãos miúdas que se passa um dia, semana, meses...
Talvez anos inteiros, em segundos.
Nessas pequenas histórias já se fazem vidas rabiscadas.
Pode ser que não façam o menor sentido.
Que tudo que eu dedique seja estranho.
Mas quero mesmo assim poder dizer o quanto a menores coisas podem ser essencias.
O quanto essas palavras simples podem ser as melhores que consiga trazer.
E que estes pequenos momentos...Estes eu guardo pra sempre.
"Os poucos versos que aí vão, Em lugar de outros é que os ponho. Tu que me lês, deixo ao teu sonho imaginar como serão." (Manuel Bandeira)
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Redemoinho
Deixe o tempo levar, ir embora.
Tire a roupa suja de poeira.
Vem pra roda dançar os quatro ventos.
Que hoje eu quero te ver passar.
Não grita nem apavora.
Que agora a vida anda e quem fica é sempre a velha menina do
espelho.
É essa música nova que toca aqui por dentro.
Só de sonhar me sopra a sinfonia que eu quero ouvir.
Vem comigo, vem cor-rendo.
Porque é como diz o velho Chico: "Tem coisas que o coração só
fala pra quem sabe escutar."
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