Aposto que só de ler o nome que dei ao meu texto de hoje a maioria dos leitores, pelo menos, ficou curiosíssima pra saber o que é que eu iria escrever logo abaixo. Pois bem, sobre aquilo que todos fugimos mas que nos persegue a todo instante. Esse sentimento impiedoso nos assola principalmente com as manchetes de jornais e revistas, com imagens impactantes e com palavrinhas que nos deixam profundamente incomodados. Mas o que venho escrever neste post desta vez não é sobre o medo da violência e da criminaidade, até porque esse tema foi bastante discutido e já está até desgastado. Hoje, quero discutir sobre o medo que nos impede de viver livremente, da forma como queremos. E falo mas especificamente sobre o medo de se expressar. Este blog foi uma das formas que encotrei de me libertar de algumas dificuldades. Constantemente somos monitorados e forçados a escrever da forma "correta" para os professores. Isso, de certa forma, foi me limitando um pouco. A menina que antes adorava fazer poesia, escrever crônicas e criar versinhos no roda-pé da folha do caderno se tornou o "robozinho" programado pra escrever textos concisos, formais, e restritos a quatro parágrafos e a uma determiado número de linhas. E os meus pensamentos viraram passarinhos tristes dentro de uma gaiola, com o tempo foram se acostumando a aquele lugarzinho pequeno, que de vez em quando jogavam alpiste pra continuar cantando. Mas, por favor, caros leitores, não quero com isso dizer que devemos abolir tudo o que nossa língua tem a nos oferecer e virar estrangeiros dentro de nosso próprio país. Falo aqui sobre a restrição dos pensamentos e tentativa de tornar tudo o que escrevemos neutro (o que é totalmente impossível), ou que esteja de acordo com o que uma banca de avaliadores ou um professor deseja ler. Por tanto já chega! Não quero mais os cantos tristes! Fora o formalismo literário exigido em escolas, vestibulares e faculdades. As pessoas tem difuldades de escrever justamente porque quando abrem a gaiola elas seus pensamentos tem medo de voar! A liberdade de expressão foi garantida com o fim da ditadura mas as regras e padrões da redação nas instituições de ensino só prejudicaram aquilo que tinhamos como direito! Vamos contruir um Brasil mais criativo, vamos nos libertar das amarras e ganhar gosto pelo há de mais bonito e sincero a PALAVRA!
"Os poucos versos que aí vão, Em lugar de outros é que os ponho. Tu que me lês, deixo ao teu sonho imaginar como serão." (Manuel Bandeira)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Reflexão do dia
Há uns dias atrás estava lendo um texto sobre um cara muito estranho, perturbado porém brilhante chamado Nietzche. Faz pouco tempo que o conheci contudo percebi o quanto ele se sentia incomodado por viver em um mundo regido de regras, moralismos e tradições. Infelizmente ele sofria o mesmo mal que todos os homens que não foram domesticados - o inconformismo. Embora tivesse muitos problemas por não aceitar as condições que era submetida a sociedade ocidental ele guardava os pensamentos mas lindos que uma mente revoltada e confusa poderia ter. Uma de suas filosofias, denominada de Retorno que contrariava o velho pensamento de viver cada momento como se fosse o último e defendia que se deveria viver da forma que deseja viver novamente, foi uma das coisas mas sábias que já ouvi. Tornar uma vida mais feliz é simplesmente fazer com que todos os acontecimentos sejam especiais e desejar que se repitam infinitamente, mesmo os mais simples. Mas por que é que as pessoas tornam as coisas tão complicadas? Por que tornam alguns momentos tão desagradáveis?? Talvez seja por isso que estão sempre tristes e aborrecidas. Porque os momentos ruins acabam se repetindo. Mas não estou aqui pra escrever sobre auto-ajuda, até porque apredi a detestar esse gênero depois que entrei para faculdade. Foi apenas uma reflexão. Bem...e já que estamos falando em momentos da vida fiz uns versinhos. Desculpe pelo tamanho e a falta de profundidade mas é que já procurei em todas as gavetas e caixinhas em minha casa e não acho a bendita da minha inspiração!
Aconteceu.
Estranho, eu não percebi, nem bateu na porta e já foi entrando com os passos rápidos e bem objetivos.
Eu, boba de espanto olhava apática aquilo que estava diante de meus olhos.
E por um instante desapareceu, foi embora sem deixar nenhum vestigio.
E o pior é que levou consigo o meu sorriso.
Triste, permaneci sentada da mesma forma que me encontrava antes.
Que injusto!
Os dias vão embora nos deixam apenas as angústias pra contar.
Aconteceu.
Estranho, eu não percebi, nem bateu na porta e já foi entrando com os passos rápidos e bem objetivos.
Eu, boba de espanto olhava apática aquilo que estava diante de meus olhos.
E por um instante desapareceu, foi embora sem deixar nenhum vestigio.
E o pior é que levou consigo o meu sorriso.
Triste, permaneci sentada da mesma forma que me encontrava antes.
Que injusto!
Os dias vão embora nos deixam apenas as angústias pra contar.
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